quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

O que aprendi esse ano

Bom, como foi meu ano, foi maravilhoso. Para alguns eu diria, vem descobrir essa bagunça que sou eu, mas eu prefiro que desvendem, descubram por si mesmos. Surtei várias vezes, me irritei, tive picos de ansiedade, me estressei, mas também lutei, e como lutei, percebendo que desde 2014, ao cuidar de minha avó por um mês com ela, estava cuidando de mim, ao ajudar em uma loja da minha mãe, estava na verdade cuidando dos meus sonhos também, esse ano lutei e acreditei nos sonhos de outra pessoa, que também são meus. Poxa, eu estou realmente orgulhosa. Os planos cresceram, estabilizei, as metas ganharam proporção, constância, estabilidade e força. Ganhei uma dose extra de confiança. Toneladas de sonhos ganhando paixão a caminho de 2019. Corpo pedia movimentação. Senti merecimento. Tipo assim, como assim? Esse ano. Necessidade de expandir, expressar. Fechamento de ciclo profissional em bicos. Não foi nada fácil. Às vezes senti ausência de espaço, conforto ou acolhimento. Planos do zero. Sacrifícios. Esforço. Continuei sonhando alto. Ansiedade. Fazer 28 anos não é fácil, é enfrentar uma travessia de cuidados e surpresas inesperadas. É não querer que o dia termine, que as alegrias nunca acabem. Uma nova família para passar o Natal também, porque alguns parentes já desgastaram, entraram em celebração com os amigos, entraram no modo off com a desunião. Mesmo emotiva ainda com algumas perdas, como ao me lembrar de minha avó paterna. E de como era bom passar os dias, e até mesmo o Natal com minha avó materna, que tem até bisnetos, mas se distanciou. Por algum motivo, que não quero, e nunca pude entender. A perspectiva de alcançar logo. Porque sabe, que a vida, e o ano te deram as melhores. É não aguentar esperar, sabendo que pode, do seu futuro, das coisas boas que vão chegar. É sentar frente a vida e dizer, obrigada, que possa agora fazer tudo melhor, que agora o papo é reto, sério. Não tem mais joguinhos, to pronta pra outra, pro set, pra playlist, pra pressa que é ser feliz, quase trintando, mas trincando, triunfando. É comemorar algumas vitórias do tipo:"Você emagreceu!". E como tenho feito progressos escrevendo, e não aindavpublicando, e como ainda ando ansiosa pela certeza que logo terá um trabalho garantido. Certezas que não passam despercebidas, nem ansiedade, que vive por aí. Gritando. Mas o que quero mesmo está cativado no silêncio. Não é mais pressa por perspectivas, a pressa de um ano excelente, porque 2018 já me trouxe as perspectivas

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