sábado, 13 de outubro de 2018

"Para o ator mergulhar no personagem não basta decorar o roteiro e acertar o figurino. Incorporar as características é fundamental para dar vida a figura dramática e brilhar na interpretação. Um dos métodos utilizados pelos artistas são os famosos laboratórios. Enquanto que para outros, a preparação é algo mais voltada para uma busca interior. Muitas vezes, o artista precisa radicalizar para vestir a camisa do personagem, seja para engordar, emagrecer ou até mesmo mudar completamente o visual."
É assim que tenho me sentido aos 27, eu estou interpretando papéis, preparando personagens, com a minha personalidade, mudei tanto, pintei o cabelo, estou emagrecendo, dentre outras coisas, sempre me envolvi e me interessei pela parte humana, o ser humano no geral, e tudo que envolve ele, artes, emoção, novela, teatro, cinema, psicologia, literatura, poesia, filosofia, política, educação, estou empenhada em descobrir o ser humano, e estou no auge do meu autoconhecimento e descoberta de mim mesma, às vezes me vejo atuando num drama, às vezes choro e me irrito, digo coisas inteligentes, quero criar um cenário de vida bastante legal e interessante. Quero criar, me soltar, me expressar, correr mais atrás dos meus objetivos. Quando eu digo atuar e criar um personagem, é não mudar quem eu sou, mas melhorar, me preparar para um personagem, e me sentir atuando, sendo quem eu sou, sentir que há algo me esperando de bom, mas que não espera que eu fique de braços cruzados sem partir para a ação. Estou conhecendo minhas qualidades, e assim, posso ter mérito de competir, argumentar, me expressar e ter mais lógica em minhas atitudes, porque elas possuem um propósito, um objetivo bem além do que meus olhos podem ver, mas que minha fé ou sexto sentido ou personalidade visionária podem enxergar que o sucesso está mais breve do que imagino, aliás já vou melhorar meu currículo. 
É que reconhecer minhas qualidades me faz olhar para a frente, mesmo que eu não tenha a aprovação de ninguém. 
Dar sem esperar receber nada em troca ainda é o melhor caminho, principalmente para a autodescoberta. 
Nesse sentido não há nada melhor para mim, me autodescobrir, como minha própria personagem da minha vida, não atuando para fingir ser algo que eu não sou, mas para ser melhor, porque sempre há um caminho, e sempre podem ser feitas boas escolhas, elas com certeza te levarão a um lugar bom, a um lugar que você sinta-se bem, feliz. Então se você fez boas escolhas, com certeza colherá em breve, pode ter certeza, o mais breve possível, se meu sexto sentido não está falhando, sei que em breve eu estarei nesse lugar que almejo todos os dias, e com atitude arduamente trabalho em boas escolhas para chegar nele.
Também me refiro quanto aos 27, que nada como ver minha série no meu sofá, minha série sem precisar sair tanto para barzinho, balada, ou o sofá do namorado, que eu adoro meu lar, minha privacidade, minhas coisas, minha liberdade, e é o melhor lugar do mundo, mesmo que o barzinho, balada, me assuste um pouco, ou seja cheio de emoção, eu adoro, mas prefiro a minha casa, meu lar, minhas besteiras, minhas poesias, meus escritos, meus papéis, que são meu mundo. A bagunça que transfiro para o papel. Tudo que eu tento transformar em vida, longe de todo esse caos, ônibus, trânsito, que insistem em me tornar prisioneira. 
Quero encontrar esse mundo que eu tanto visualizo. Quero alguém que seja meu mundo. Quero deixar de fazer só o óbvio e improvisar mais, ousar mais, sair do beco, me descobrir mais, como ser humano, quero não me sentir só mesmo estando perto de tanta gente, quero sair da rotina e me por a bailar, dançar, inventar, ver novos horizontes, ampliar, além de um simples lugar, quero impor mais a minha vontade, quero mostrar que sou mais, e fazer as pessoas valorizarem mais as pessoas, e não as coisas. Corremos em busca de status e dinheiro, para quê? Talvez para quem. Mas primeiro devemos colocar a nossa fé, ela vem antes da nossa alma, depois colocamos nosso ser integral, depois de toda a nossa essência, que é base do nosso caráter, e personalidade que é nossa marca no mundo.
É assim que tem sido meus 27.
Almejando e tendo atitude pelo que quero. A jovem que se sente ainda com 12, 14, 13 anos, mas a quase mulher de 30.

Nenhum comentário:

Postar um comentário