diante
da minha calmaria,
fez o mar se agitar, mas não pôs o navio a afundar
vives menos do que merecias,
já conheceu o lobo sendo cordeiro,
já cruzou só meio mundo com alma de forasteiro,
sorriso sorrateiro,
faz às ocultas, a segredo, discretamente
sem pressa de chegar, ignora, para atracar
não há ninguém que a possa defini-la
ou então a desfigurar.
única, exclusiva, singular,
imprevisível, original,
impacto a florescer,
extraordinária e gratidão
quer um espaço entre o chamar e o não chamar atenção
que não roubem seu coração
mas que lhe segurem a sua mão
Às vezes as palavras querem sair mesmo sem ordem,
como motivação, ou coisa então,
Escrevo para passar bem o dia,
me cobrir das minhas inutilidades,
proteger minhas emoções, ou piores,
porque gosto de emoções, as boas, fortes,
as motivações que me fazem chorar ou rir, ou coisa assim,
escrevo até mesmo nos meus piores dias,
porque não estou me sentindo bem,
ou sinta como se precisasse de várias cirurgias,
estética, de alma, de autoestima,
e isso não depende só de ter uma alma bonita,
porque faço, porque faço, porque questiono,
porque quero me sentir melhor,
porque faço poesia, dos meus dias,
ou do meu próprio amor, chamado eu.
desculpe, se não me curvo
diante de qualquer um,
desculpe se tenho alma de
aventureiro,
viajante, navio de vergueiro, cruzeiro,
sou como nobre guerreiro,
sem distinção de gênero,
mas eu acredito em recompensas, justas,
acordos, negociações, cuidar mútuo,
reciprocidade,
não escrevo por pura vaidade,
mesmo diante de fatos, textos excluídos
eu aqui volto a escrever novamente,
quero cruzar todo o oceano,
conhecer diferentes povos, línguas, culturas,
conhecer diferentes pontos de vista,
me acercar, debater, confrontar,
me despir de mim,
e saber quem sou,
viva a poesia escrita,
se não é escrita, é falada,
é vivida.
nobre alma querida.
continue se motivando,
para ser motivadora de poesia, de vida.
desatina
mais importante que saber quem eu sou,
é trabalhar em mim
viva e desatina,
em mim
seja córrego que se deságua em mim
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