músicas, conhecendo outros ritmos, respeitando o meu. Que me importa se
é quase carnaval e todos os blocos estão na rua? Quero é o aconchego da
quietude, da minha cama quente, o barulhinho frenético do teclado do
meu computador. E essa musiquinha calma que me embala, sussurra. Nada
grita, nada desagrada, não há desconforto; apenas estou quieta,
observando, percebendo outras sensações que não as já tão conhecidas.
Comendo quando tenho fome, dormindo quando sinto sono, lendo pra me
alimentar do que gosto, escrevendo quando posso, enfim, desfrutando o
aconchego do meu próprio colo… Falando pouco, um pouco séria, mas a
minha alegria ainda impera, permeia tudo, o estado é de contentamento.
Se estou muito quieta e se recuso todos os convites para a pré-folia,
não se incomodem, é a paz instalada no peito, e eu me fazendo a melhor
das companhias… Claro que vasculhando tudo encontrei muitos fantasmas,
mas, acreditem, existem muitos fantasmas bons.
E me lembro do que escrevi pra alguém que um dia estava passando por um momento semelhante: que mãos vazias ainda são as melhores para se colher flores…
- Marla de Queiroz
E me lembro do que escrevi pra alguém que um dia estava passando por um momento semelhante: que mãos vazias ainda são as melhores para se colher flores…
- Marla de Queiroz
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