"Para o ator mergulhar no personagem não basta decorar o roteiro e acertar o figurino. Incorporar as características é fundamental para dar vida a figura dramática e brilhar na interpretação. Um dos métodos utilizados pelos artistas são os famosos laboratórios. Enquanto que para outros, a preparação é algo mais voltada para uma busca interior. Muitas vezes, o artista precisa radicalizar para vestir a camisa do personagem, seja para engordar, emagrecer ou até mesmo mudar completamente o visual."
É assim que tenho me sentido aos 27, eu estou interpretando papéis, preparando personagens, com a minha personalidade, mudei tanto, pintei o cabelo, estou emagrecendo, dentre outras coisas, sempre me envolvi e me interessei pela parte humana, o ser humano no geral, e tudo que envolve ele, artes, emoção, novela, teatro, cinema, psicologia, literatura, poesia, filosofia, política, educação, estou empenhada em descobrir o ser humano, e estou no auge do meu autoconhecimento e descoberta de mim mesma, às vezes me vejo atuando num drama, às vezes choro e me irrito, digo coisas inteligentes, quero criar um cenário de vida bastante legal e interessante. Quero criar, me soltar, me expressar, correr mais atrás dos meus objetivos. Quando eu digo atuar e criar um personagem, é não mudar quem eu sou, mas melhorar, me preparar para um personagem, e me sentir atuando, sendo quem eu sou, sentir que há algo me esperando de bom, mas que não espera que eu fique de braços cruzados sem partir para a ação. Estou conhecendo minhas qualidades, e assim, posso ter mérito de competir, argumentar, me expressar e ter mais lógica em minhas atitudes, porque elas possuem um propósito, um objetivo bem além do que meus olhos podem ver, mas que minha fé ou sexto sentido ou personalidade visionária podem enxergar que o sucesso está mais breve do que imagino, aliás já vou melhorar meu currículo.
É que reconhecer minhas qualidades me faz olhar para a frente, mesmo que eu não tenha a aprovação de ninguém.
Dar sem esperar receber nada em troca ainda é o melhor caminho, principalmente para a autodescoberta.
Nesse sentido não há nada melhor para mim, me autodescobrir, como minha própria personagem da minha vida, não atuando para fingir ser algo que eu não sou, mas para ser melhor, porque sempre há um caminho, e sempre podem ser feitas boas escolhas, elas com certeza te levarão a um lugar bom, a um lugar que você sinta-se bem, feliz. Então se você fez boas escolhas, com certeza colherá em breve, pode ter certeza, o mais breve possível, se meu sexto sentido não está falhando, sei que em breve eu estarei nesse lugar que almejo todos os dias, e com atitude arduamente trabalho em boas escolhas para chegar nele.
Também me refiro quanto aos 27, que nada como ver minha série no meu sofá, minha série sem precisar sair tanto para barzinho, balada, ou o sofá do namorado, que eu adoro meu lar, minha privacidade, minhas coisas, minha liberdade, e é o melhor lugar do mundo, mesmo que o barzinho, balada, me assuste um pouco, ou seja cheio de emoção, eu adoro, mas prefiro a minha casa, meu lar, minhas besteiras, minhas poesias, meus escritos, meus papéis, que são meu mundo. A bagunça que transfiro para o papel. Tudo que eu tento transformar em vida, longe de todo esse caos, ônibus, trânsito, que insistem em me tornar prisioneira.
Quero encontrar esse mundo que eu tanto visualizo. Quero alguém que seja meu mundo. Quero deixar de fazer só o óbvio e improvisar mais, ousar mais, sair do beco, me descobrir mais, como ser humano, quero não me sentir só mesmo estando perto de tanta gente, quero sair da rotina e me por a bailar, dançar, inventar, ver novos horizontes, ampliar, além de um simples lugar, quero impor mais a minha vontade, quero mostrar que sou mais, e fazer as pessoas valorizarem mais as pessoas, e não as coisas. Corremos em busca de status e dinheiro, para quê? Talvez para quem. Mas primeiro devemos colocar a nossa fé, ela vem antes da nossa alma, depois colocamos nosso ser integral, depois de toda a nossa essência, que é base do nosso caráter, e personalidade que é nossa marca no mundo.
É assim que tem sido meus 27.
Almejando e tendo atitude pelo que quero. A jovem que se sente ainda com 12, 14, 13 anos, mas a quase mulher de 30.
sábado, 13 de outubro de 2018
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Quem sou eu mesma
Às vezes abraçamos mais o mundo do outro que, e antes que o nosso, mas cansa, não porque somos maus, mas porque temos amor-próprio. Talvez esse seja o sentido da vida, se doar, abraçar o mundo dos outros antes do nosso, mas é difícil quando você tem que ter reciprocidade, cumplicidade, tentar entender os motivos do outro, compreender, quando a pessoa exige confiança sem dizer uma palavra, antes mesmo dos seus interesses, ou contrário a eles, você tem que ajudar essa pessoa.
Eu cresci num lar feminista, apesar de muito machismo ainda existir, minha vó era autêntica em seus ideais, sempre lutou pelo que queria, e me ensinou a ser assim, as duas, sempre foi à frente do seu tempo, sempre me ensinou o caminho do bem, todas as mulheres são emponderadas, minha tia tem seu próprio negócio, outras apenas tentam ser felizes com as condições que possuem, minha mãe já abriu uma loja e fechou, uma tia que é bem-sucedida, todas são felizes e bem-sucedidas, primas que vão se realizando, fazem o que querem, viajam, mudam de cidade, estado, só tenho exemplos de que devo lutar em busca do que quero.
Minha família sempre teve condições boas, nunca passei necessidade, não somos ricos, mas meus já passaram necessidade, muita. Eles sabem o valor do dinheiro talvez mais do que eu, se esforçam e pra garantir uma estabilidade no emprego, que lutam, como está mais difícil hoje, para mim, tentar mostrar ao mundo meu valor, garantir estabilidade no emprego, e claro, ganhar dinheiro. Não sei se é o sonho dessa geração, mas a minha é não ser apenas um número ocupando espaço e tempo no mercado de trabalho, no emprego, na empresa, com metas a atingir, sem que meus pensamentos possam contribuir com algo. Por isso escrevo, por isso quero ser professora, e acredito na educação, para expor minhas ideias, promover a reflexão, abrir mentes.
Meu sonho é fazer alguma diferença, aí o dinheiro ajuda e me faz feliz, não só para produzir ou guardar, mas para investir algo com propósito. Eu busco sentido. Eu luto por propósito.
Eu tenho o desejo de fazer as mulheres saírem do molde que as reprimem, não precisa segurar a barra de todo mundo, e lute por seus sonhos.
Educar, ensinar, cada coisa que fazemos, o jeito de pensar, é política. Não adianta pensar que só no voto da urna, estamos fazendo política. Todos nós somos política.
A gente não muda o mundo de olhos fechados. Eu quero ser produtiva, com propósito, em algo, em um espaço, que eu ajude a fazer a diferença, pois não sou mais do que ninguém, e sem pensar em desejos egoístas. No trabalho você sempre vai aliar o bem, ao desejo de receber dinheiro, por isso é bom escolher algo que gosta, se você tem tempo, se você se dedicou a isso, condições, necessidade, ou se essa for a sua opção, porque você está tirando algo que seus olhos não querem enxergar, o seu direito de ser feliz, desejo e ambição.
Eu tenho muitas ambições, mas às vezes para sonhar, é preciso realizar um caminho duro. Que nem sempre estamos dispostos a percorrer. Mas sempre há tempo, para sonhar, para fazer, só não desvie do caminho que te faz feliz, você pode se dividir entre vários desejos, mas tenha determinação, principalmente quando o teu ego for mais fraco, ou os ventos quiserem provar o contrário, para evitar a frustração
A estabilidade financeira, de emprego, e o dinheiro é de grão em grão. Eu luto pelos meus ideais, eu rebato, mesmo não estando certa, depois procuro estar certa, me mostram, clareiam a minha mente.
Eu já tive que aprender a lidar com a perda, inclusive a da minha vó, emprego, faculdade, mas tudo veio para me amadurecer, e olhando bem pra trás, vi que tudo que fiz ou consegui foi bem pouco para o que realmente mereço, o melhor está por vir, e que fiz muito, mas não o suficiente almejado pela minha história.
Quem me conhece sabe o quanto quero ajudar, quero criar um livro de autoajuda e superação, poema e romance. Falar esses temas, por enquanto estou na metade do caminho. Mas a minha voz não irá se calar, na força feminina, na superação dos dias, nos poemas, no romance. No acreditar na vida. E talvez em nós mesmos.
Escrever é um ato político, talvez meus antepassados estejam cravando isso em meu dna, tudo aquilo que eles desejaram falar, ou desejam falar, não puderam, e hoje, não vejo ninguém muito com esse dom em minha família, mas a mim, desejo sorte, boas inspirações, para que eu ajude muita gente.
Eu cresci num lar feminista, apesar de muito machismo ainda existir, minha vó era autêntica em seus ideais, sempre lutou pelo que queria, e me ensinou a ser assim, as duas, sempre foi à frente do seu tempo, sempre me ensinou o caminho do bem, todas as mulheres são emponderadas, minha tia tem seu próprio negócio, outras apenas tentam ser felizes com as condições que possuem, minha mãe já abriu uma loja e fechou, uma tia que é bem-sucedida, todas são felizes e bem-sucedidas, primas que vão se realizando, fazem o que querem, viajam, mudam de cidade, estado, só tenho exemplos de que devo lutar em busca do que quero.
Minha família sempre teve condições boas, nunca passei necessidade, não somos ricos, mas meus já passaram necessidade, muita. Eles sabem o valor do dinheiro talvez mais do que eu, se esforçam e pra garantir uma estabilidade no emprego, que lutam, como está mais difícil hoje, para mim, tentar mostrar ao mundo meu valor, garantir estabilidade no emprego, e claro, ganhar dinheiro. Não sei se é o sonho dessa geração, mas a minha é não ser apenas um número ocupando espaço e tempo no mercado de trabalho, no emprego, na empresa, com metas a atingir, sem que meus pensamentos possam contribuir com algo. Por isso escrevo, por isso quero ser professora, e acredito na educação, para expor minhas ideias, promover a reflexão, abrir mentes.
Meu sonho é fazer alguma diferença, aí o dinheiro ajuda e me faz feliz, não só para produzir ou guardar, mas para investir algo com propósito. Eu busco sentido. Eu luto por propósito.
Eu tenho o desejo de fazer as mulheres saírem do molde que as reprimem, não precisa segurar a barra de todo mundo, e lute por seus sonhos.
Educar, ensinar, cada coisa que fazemos, o jeito de pensar, é política. Não adianta pensar que só no voto da urna, estamos fazendo política. Todos nós somos política.
A gente não muda o mundo de olhos fechados. Eu quero ser produtiva, com propósito, em algo, em um espaço, que eu ajude a fazer a diferença, pois não sou mais do que ninguém, e sem pensar em desejos egoístas. No trabalho você sempre vai aliar o bem, ao desejo de receber dinheiro, por isso é bom escolher algo que gosta, se você tem tempo, se você se dedicou a isso, condições, necessidade, ou se essa for a sua opção, porque você está tirando algo que seus olhos não querem enxergar, o seu direito de ser feliz, desejo e ambição.
Eu tenho muitas ambições, mas às vezes para sonhar, é preciso realizar um caminho duro. Que nem sempre estamos dispostos a percorrer. Mas sempre há tempo, para sonhar, para fazer, só não desvie do caminho que te faz feliz, você pode se dividir entre vários desejos, mas tenha determinação, principalmente quando o teu ego for mais fraco, ou os ventos quiserem provar o contrário, para evitar a frustração
A estabilidade financeira, de emprego, e o dinheiro é de grão em grão. Eu luto pelos meus ideais, eu rebato, mesmo não estando certa, depois procuro estar certa, me mostram, clareiam a minha mente.
Eu já tive que aprender a lidar com a perda, inclusive a da minha vó, emprego, faculdade, mas tudo veio para me amadurecer, e olhando bem pra trás, vi que tudo que fiz ou consegui foi bem pouco para o que realmente mereço, o melhor está por vir, e que fiz muito, mas não o suficiente almejado pela minha história.
Quem me conhece sabe o quanto quero ajudar, quero criar um livro de autoajuda e superação, poema e romance. Falar esses temas, por enquanto estou na metade do caminho. Mas a minha voz não irá se calar, na força feminina, na superação dos dias, nos poemas, no romance. No acreditar na vida. E talvez em nós mesmos.
Escrever é um ato político, talvez meus antepassados estejam cravando isso em meu dna, tudo aquilo que eles desejaram falar, ou desejam falar, não puderam, e hoje, não vejo ninguém muito com esse dom em minha família, mas a mim, desejo sorte, boas inspirações, para que eu ajude muita gente.
eu andei sumida
mas preciso falar
tenho a necessidade de falar
ser ouvida
talvez seja uma gênia incompreendida
pró-ativa, meio improdutiva,
buscando minha própria edificação,
talvez eu ainda esteja longe dessa
longiquidade
de meus atos, pensamentos, sentimentos,
talvez mais uma alma voraz,
que não se satisfaz, por muito tempo,
em algo que não me distrai,
ou me atrai
mas preciso falar
tenho a necessidade de falar
ser ouvida
talvez seja uma gênia incompreendida
pró-ativa, meio improdutiva,
buscando minha própria edificação,
talvez eu ainda esteja longe dessa
longiquidade
de meus atos, pensamentos, sentimentos,
talvez mais uma alma voraz,
que não se satisfaz, por muito tempo,
em algo que não me distrai,
ou me atrai
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