Com minha mente inquieta, meia-noite, eu sinto o peso nas costas, de querer abraçar o mundo, carregar o mundo nas costas, e sair por aí, sem estar descabelada, com um sorriso no rosto, uma tonelada e meia de sentimentos, e sorrisos diferentes.
A minha urgência e intensidade com as coisas, é 200.000 vezes mais forte, maior. E minha intoxicação com pessoas, continua, a gente vê com quem pode contar, o que soa falso, a usar cuidado com as palavras, tom de voz, passa a ter mais aceitação e equilíbrio com as coisas da vida, e encontra paz, encontra paz,
A necessidade de extorquir sorrisos passa, seja numa noite tranquila, e silenciosa, ou numa manhã tranquila, ou numa tarde cheia de gente
Necessidade de sorrir para todos, passa-se, passa-se a cultivar mais a nossa essência
A necessidade de não querer partir mais corações, também é mais forte, mas também acostumamos com quem só era pedra no caminho, ficar longe, ir embora, desnecessário, compreendemos o papel de quem é desnecessário, ou de estar agradando a todo custo, todo curto favor, somos mais focados, mas a cabeça pensa mais malucadamente, com tanta pressa, e tanta sede ao pote, como se não houvesse tempo, ou o tempo não fosse suficiente para fazer tudo o que se quer fazer, e treinar talentos, se dedicar mais, aos talentos, descobrir mais de si mesma, e ao mesmo tempo, parece recitar uma camada fina de nossa alma, ao mundo, e a nós mesmos, pegando prática, amadurecendo cicatrizes que são nossas raízes na realidade, o diamante bruto lapidado, queremos mais, como se estivéssemos sempre querendo mais, somos insaciáveis, e a vontade de viver, supera qualquer obstáculo.
É como se sentíssemos necessidade de mais, de ouvir mais, de sermos mais, de silenciarmos mais, de falarmos mais, de sermos ouvidos mais.
E olhados, sentidos, ou apenas, pensados.
Como uma lembrança súbita, bem intencionada
Como uma memória longa
Não podemos mais ter a certeza de nada,
mas temos experiência de vida
Não sabemos nada,
mas temos alguma fé, algum equilíbrio mental,
que perdemos um pouco na adolescência, nos 24,
nos 25, ou sei lá o quê, quando, ou por quê.
É como se toda a deficiência, quiséssemos tratar
menos a loucura, loucuras de viver, viver, e viver
queremos ser felizes,
somos felizes
mas há muito a conquistar
como se nossa vida estivesse parada
mas a cabeça ainda está no meio do caminho
superando
e o coração então,
segue mais forte o seu impulso
Estamos satisfazendo nossos corações, buscando agradá-lo,
segui-lo,
temos que agradar ao outro, mas não antes de nós mesmos
Enfim, cada lágrima dá lugar ao sorriso,
cada sorriso abre a semente do amanhã
Iremos vencer
Somos vencedores, esforçados
viva os 27, a criança de 27, a criança interior de 27
a exigência da experiência, da liderança, e ao mesmo tempo,
a leveza, e a incerteza, o não saber das coisas,
o saber que devo muito a saber
porque não sei
e aceito
porque não sei
e demorei muito a saber, a viver, a conseguir
porque não sei,
e devo continuar não sabendo tudo
porque a vida sempre tem algo a nos ensinar
e eu quero aprender, saber, para poder chegar
porque não sei
e quero não saber
a responsabilidade
de querer saber
a medida dos meus limites e capacidades
e não além de
testar os limites,
mas não me cobrar mais do que mereço,
porque já sou o que mereço
sou o que consigo ser
e mereço ser
faço muito mais do que me pedem, vou além do que me pedem
queremos nos esforçar sempre mais
quero chegar no topo
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