domingo, 18 de março de 2012

Eu quero um amor que seja incondicional,
que tire qualquer nublado, que tire qualquer noite,
qualquer mal, qualquer caminho não permitido, qualquer
frio ou falta de juízo.
Onde há caminho que me impede de seguir as estrelas,
ele esteja lá. Onde existirem caminhos
sem sol, sem um sorriso teu, sem som, sem festa, sem silêncio.
E por qualquer motivo, me faça me libertar da dor,
me ajude a prosseguir. Me ajude a sorrir.
Me ajude a ser feliz, a rir de mim mesma. A dividir.
A chorar de verdade quando for preciso, de emoção.
Me deixe sem a amargura. Me faça coragem.
Me liberte dos ruídos, das faltas.
Da perturbação, da ausência.
Procuro, costuro. A minha metade, liberdade,
disponho vaidade, gratuidade, permito. Sinto.
Alguém assim, que me detenha, a não me deixar cair.
A fim de poder voar e cair na segurança, como um pára-quedas,
viver. A fim de me questionar, apoiar. Comigo se aventurar.
A fim de me eliminar qualquer medo, obscuro, eliminar meu escuro.

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