quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estava

 
Não importa quanto tempo demore a tempestade, nem tanta, o que importa é a vivacidade do sol em MEU Viver.
Estava há não sei quantos anos
Me perguntando o que sou, o que devo estar fazendo
Aqui.
Estava me arrumando de costas para o espelho, estava me habituando
A não ficar mais deprimida e caída de joelho.
Estava me acostumando a ficar longe de tudo o que me fazia mal e perto de tudo o que me fazia rir.
Me aproximando do meu próprio sonhar, mais acordada para não me iludir, mais mirabolante, minha mente rodopia, fantasia, cria, cheia de encantos, escrúpulos.
Aprendi a andar devagar, mesmo na pressa. A tomar cuidado onde piso.
A não me cegar, descansar. Só assim posso criar energia. Assim realizo, apesar da disposição pela inovação, novidade, experiência, acordar da noite, acordar da madrugada, sensível acordar do medo, da fé, de tudo.
Estou. Vivo estando.
Estava não rende mais, não reina tão obviamente, não obscurece, nem ocasiona-se tão profundamente. Levitar da disciplina. Sonhar, cantar. Vivo de cantar e sonhar acordada.
Libertinando a ousadia. Que cria. Extrapola de alegria.
Fé. Esperteza, dedicação. Princípios. Sabedoria.
Tudo tem sentido. Explorar, me recriar.
Ando sonhando tanto acordada que nem penso em ilusão, mas em menos tédio. Muito vício. Recriar. Fantasia, diversão. Contente para me levantar.
Sou poeta do meu destino, Deus o compositor da minha história.
Por mais dura a caminhada, vôo longe, antes que o dia termine e precisarei descansar, atrasada, deslumbrada, louca, apaixonada, agitada e romântica pelo dia, pela vida, por me manter acordada. Meu acordo. Minha estrada.
Devagar.
Ao mesmo tempo forte. Abrir um sorriso em qualquer circunstância, felicidade é minha herança, alegria com vitória de infância. Cultivar amor, rende esperança, humilde seguindo, olhar nobre, riso simples, Criando ritmo e cena, ação. Atitude, gestos, emoção. Expressão de quem canta e ri. Chora, fala, sente. Sou maestra de minha vida, autora da jornada.

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