sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Provocações de lutas, mistérios

     Há momentos em jogo, momentos que você quer deixar tudo pra lá, tudo pra depois. E vc realmente não percebe a maravilha que isso há, não conserva, não entende, não contempla, pois tudo só quer te levar até a felicidade, e nada pior que perturbar-se pela falta dela. E é preciso compreender esta beleza fascinante de viver em certos contratempos, fugazes sombras, percursos tenebrosos, longos e remotos vendavais e temporais. Tudo serve como aprendizado, até as desbravadas experiências ou menores consequencias. E o apoio está na nossa própria alegria. Os pés com a cabeça firme e pensante no futuro, nos dão coragem, e o  coração quer a nossa destreza de sorrir pois ele assim sabe que fica tudo bem, se importa com sucesso, nos abençoa, nos conforta e nos enriquece de candura, sonho, belos prazeres, conhecimento, tenacidade. A ordem é preservar o autêntico altruismo.
    Há uma certa elegância na obscuridade, pois é por ele que vivemos sensações importantes que nos trarão o sucesso apropriado e independente de nossas aventuras, aprendemos com elas, e depois do barco em perigo, podemos descansar nossos pés seguros e aptos a caminhar. Uma boa esperança para o coração, um princípio de confiança como canção, estímulo de luta ardente, tocante, brilhante, que não pode ser tímida, nem revoltante, mas persistente, vibrante, perseverante.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dedicatória

Ame-se e entregue-se ao que importa, tenha fé.
Eu desejo teus pés em minha direção,
teus olhos no meu coração.
Tenho você para me fazer lutar.
A adrenalina de meu tato junto à tua pele
me faz lembrar dos nossos tempos secretos.
A gente se escondia e fingia estar em vales e
montes encantados cercados de pureza e mistério.
Mas se vc, por acaso, não puder entender o que
sou e sinto, apenas pense no amor que construímos sobre
céus, pontes, estradas e carnavais.

sábado, 10 de setembro de 2011

O que Escrevo

Escrevo a bagunça da minha vida.
Minha vida confusa e perdida.
em ideias claras e imperfeitas.
Meus erros, meus segredos,
a tinta e o papel são meus cúmplices.
Aliviam a angústia do tempo.
Trajeto que a caneta faz, de marcas,
lembranças, momentos.
Meio de compartilhamento.
Ora, como me são convidativos
A tinta, o papel e o sentimento
que levam palavras a serem escritas.
Escrevo a música que induz a emoção.
Canta, ri e chora no papel.
Ora, como me são doces estes ternos ricos, amigáveis
patéticos, simples, instintivos passatempos
Escrevo para passar o tempo.
Ou para não vê-lo passar.
Fecho os olhos, sinto, penso,
É como música que vejo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O que tem pra hoje?

Hoje é um dia de tédio e emoção. Sem complicação, sem dramas, aventura de entreter. Na correria nem pensei. Com a felicidade me importei. Dia de prazer.
Cores da televisão. Tudo de pernas pro ar. Fermento bom de música pra relaxar e se inspirar. Ordem?
Que ordem, deixa toda a rotina pra lá. Ver o que é que posso tentar, para prosperar, amor conserta ou paga dano, do engano. Só errando eu posso me superar.
Preguiça disfarçada no olhar. Pensando em me cuidar, sei lá. Viver louca de amor e me preencher de esperança. Harmonia de fugir do estresse. Descanso permitido, programado, realizado e entusiasmado, sereno lar. Cansaço esparramado no sofá. Deixa calcular a vitória, depois de esforço e competência, deixa triunfar o amor, que nada possa ocupar o seu lugar, nem desocupá-lo, deixa seguir, seguir. A luz. Me expando em
meu próprio mundo em tudo que me cerca de bom, de vida.